Esta turma em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e "justo".
O professor então disse, "Ok, vamos fazer uma experiência socialista nesta classe. Em vez de dinheiro, usaremos as vossas notas dos exames."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da turma e, portanto seriam "justas". Isto quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém chumbaria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores...
Logo que a média dos primeiros exames foi calculada, todos receberam 12 valores.
Quem estudou com dedicação ficou indignado, pois achou que merecia mais, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado!
Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos, eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que também eles se deviam aproveitar da média das notas. Portanto, agindo contra os seus principios, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos.
O resultado, a segunda média dos testes foi 10. Ninguém gostou.
Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5.
As notas nunca mais voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, procura de culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela turma.
A busca por "justiça" dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma.
No fim de contas, mais ninguém queria estudar para beneficiar os outros. Portanto, todos os alunos chumbaram... Para sua total surpresa.
O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque ela era baseada no menor esforço possível da parte dos seus participantes. Preguiça e mágoas foi o seu resultado.
Haveria sempre fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado.
"Quando a recompensa é grande", disse, o professor, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu consentimento para dar a outros que não lutaram por elas, então o fracasso é inevitável."
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"É impossível levar o pobre à prosperidade através de leis que punem os ricos pela sua prosperidade.
Por cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa tem de trabalhar recebendo menos.
O governo só pode dar a alguém aquilo que tira de outro alguém.
Quando metade da população descobre de que não precisa de trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."
Adrian Rogers, 1931
4 comentários:
Só poderei concordar contigo quando as oportunidades forem iguais. Concordarei contigo quando em África não houver seca, quando não houver guerras....
As generalizações são complicadas.....
Com muito amor,
Joca
Isso são outros 500. A verdade é que as pessoas por si são diferentes e vão sê-lo sempre mesmo que um dia as oportunidades fossem iguais para todos, porque cada um tem ambições diferentes e infelizmente há muito que se contentam com o que o Estado lhes dá (à custa de quem trabalha) porque chega para irem à tasca beber uns copos.
Ainda no outro dia assisti a uma cena lamentável nos correios: estava um tipo à minha frente à espera de ser atendido, e quando a funcionária se ausentou para falar com o supervisor dos correios ele começou a disparar em alto e bom som asneirada velha e a dizer "anda mas é trabalhar" sua esta e sua aquela e sabes o qual era a pressa dele? Levantar o rendimento mínimo. Ele não tinha mazelas nenhumas, não era incapacitado e não teria mais de 30 anos. Eu gostava é que me explicassem o porquê daquele ser, que nada faz nem quer fazer ainda se sentir no direito de insultar quem trabalha e que desconta para que ele e tantos como ele possam receber o rendimento mínimo.
A mim também me fazem muita confusão as injustiças mas nunca na vida concordaria numa igualdade total, porque isso também não é justo e tenho a certeza que o PM socialista que temos também não aceitaria receber o mesmo ordenado que a Sr.ª que faz a limpeza do gabinete dele, ou se isso fosse verdade o Governo, Assembleia da República, etc, etc não recebiam o que recebem, nem tinham as regalias que têm.
Ainda bem que o sistema em que estás integrada, que de socialista nada tem, te recomprensa devidamente.
O sistema em que estou integrada diz-se socialista, de socialista tem pouco é verdade, pois os que põem a rosa ao peito são os primeiros a falhar no socialismo que tanto apregoam. Se me recompensa devidamente é um problema meu, mas o meu ordenado tem como base a minha experiência, o meu desempenho e as minhas responsabilidades, não seria justo que eu ganhasse o mesmo que o meu chefe, dado que as responsabilidades dele são diferentes das minhas, como também não seria justo que o meu colega que tem menos 10 anos de experiência do que eu tivesse um ordenado igual ao meu. A conversa muda de figura se eu falar de quanto é que me é descontado todos os meses desse ordenado para a segurança social e para o irs, quando não há escolas públicas até aos 3 anos, quando não tenho vaga nos jardins de infância públicos, quando tenho que recorrer a sistemas de saúde alternativos e pagar do meu bolso, pois ninguém do meu agregado familiar tem médico de família atribuído e como tal tenho de marcar consultas de recurso (infelizmente as crianças adoecem sem pré-aviso) e as consultas de recurso nunca têm vagas disponíveis para quem adoece depois das 10 da manhã, o abono de família é uma piada de mau gosto, e acho que nem vale a pena continuar o discurso.
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