Amigdalite

A minha piolhinha estava com febre há já 3 dias, coisa que lhe acontece com regularidade, acho eu que a todas as crianças em geral, e depois passa como se nada fosse. E nós, pais, é que tentamos justificar tais sintomas... como diz o pediatra: "qual corrente de ar?! é criança, é saudável e tem estas pequeninas doenças que não são nada", mas desta vez ela começou a queixar-se da garganta e reparei que mastigava com alguma dificuldade e só queria beber leite. Fomos à urgência e a médica diagnosticou quase de imediato uma amigdalite. E depois passou-me a batata quente: "tem 2 hipóteses: ou uma injecção de penicilina ou antibiótico de 12 em 12 horas durante 7 dias".
Só de ouvir a palavra "penicilina" até me arrepiei, pois já tive a infelicidade precisar de tomar e sei como é terrivelmente doloroso, mas a opção do antibiótico também não me agrada nada, pois demora muito mais tempo e nem sempre é tão eficaz como esperamos. Tivemos essa prova no final de 2007 em que a A. estava a tomar antibiótico para tratar uma otite, acabou o tratamento e no dia seguinte foi às urgências novamente, para meu espanto com uma otite no outro ouvido.
Optámos pela injecção. Doeu, houve lágrimas, mas passou ao fim de 2 minutos e passadas 2 horas parecia a mesma traquina de sempre, arrebitada e cheia de vontade de brincar, inclusivé de comer.

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